Monday, August 11, 2014

Para Alina



Para Alina

Teria te dito a estrela que te fez demorar,
dos braços que te puxam, da barba que espeta?
Que era para ser eu o gentil,
que te espera para o chá de boneca?

Da virtude que jamais valorizei
Um dia foi dor (agora a candura me acomete!)
no mundo a que agora me remete
Já era um de todos nós.

Que furor na barriga!
Que frio n´alma com teu pisca-pisca!
Quanto poder em uma faísca!
Se fosse de uma vez, precisaria de uma vida.

Os ventos que amaciam a esperança
nos devolveram a temperança
E confirmaram, com sua forma feita de mim
Que uma Você precisava, assim:

 Ser.

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